TIPOS DE METAL
Existem muitos tipos de metais, chegando hoje ao total de sessenta e oito. Dentre eles existem alguns bem diferentes, como o mercúrio (que é líquido) e o sódio (que é leve). Os mais conhecidos e utilizados há muitos anos são o ferro, cobre, estanho, chumbo, ouro e a prata.
Os metais podem ser separados em dois grandes grupos: os ferrosos, compostos por ferro, e os não-ferrosos.
Veja as aplicações dos diferentes tipos de metais:
Tipos
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Aplicações
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Ferrosos
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ferro
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Utensílios domésticos, ferramentas, peças de automóveis estruturas de edifícios, latas de alimentos e bebidas;
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Não-Ferrosos
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alumínio
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Latas de bebidas, esquadrias; |
cobre |
Cabos telefônicos e enrolamentos elétricos, encanamentos; |
chumbo |
Baterias de carros, lacres; |
níquel |
Baterias de celular; |
Zinco |
Telhados, Baterias; |
RECICLAGEM
A reciclagem dos metais é muito antiga sendo que no Brasil ela chegou com os imigrantes europeus. Uma das mais importantes vantagens da reciclagem dos metais é a economia de energia, quando se compara sua produção desde a extração do minério e o beneficiamento. Sua reciclagem ocorre em diferentes unidades industriais dependendo do tipo.
Os materiais ferrosos podem ser facilmente separados dos demais através de uma máquina com imã que atrai os objetos de aço.

Fonte: IPT/Cempre, 1995
Alumínio
O alumínio é produzido pela eletrólise da alumina, obtida do minério bauxita. Aproximadamente 4 toneladas de bauxita são necessárias para a produção de 1 tonelada de alumínio, que é suficiente para a produção de 60.000 latas de bebida de 33 cl. A produção de alumínio requer grande quantidade de energia: para a produção de 1 tonelada do metal, são necessários cerca de 16.000 quilowatts e o equivalente a 1,7 toneladas de petróleo.
O uso de material reciclado pode economizar até 95% de energia, sem se considerar entretanto aquela consumida na coleta e separação do material usado. O uso do alumínio em embalagens apresenta vantagens óbvias do ponto de vista de peso, que irão se refletir na energia gasta em transporte. A comparação, entretanto, com outros tipos de embalagens, é motivo de grandes debates, já que a avaliação de todas as variáveis envolvidas é extremamente complicada.
A Associação Européia de Alumínio formou um Grupo de Alumínio e ecologia que pretende estudar o assunto e esclarecer algumas questões, avaliando o ciclo completo do material em todos os produtos em que é usado, desde latas de bebidas até carrocerias de veículos. Seus resultados, entretanto, levarão ainda algum tempo para serem conhecidos devido à dificuldade de se levantar dados e de se desenvolver uma metodologia apropriada para esta avaliação. Também do ponto de vista ambiental, é difícil avaliar-se os impactos decorrentes do uso do alumínio.
Para se ter uma idéia das possíveis variações das análises sobre este tema, basta que examinemos os seguintes casos: a produção de uma lata de 33 cl na Inglaterra, usando alumínio fundido na Noruega, a partir da energia hidroelétrica, e posteriormente laminado na Alemanha, liberará 110 gramas de CO2 (equivalente a 6,5 toneladas de CO2 por tonelada de alumínio). Se a mesma lata, entretanto, for produzida na Alemanha, usando-se carvão como fonte primária de energia, haverá uma liberação de 280 gramas de CO2, valor este que será ainda maior se o alumínio for produzido na Tchecoslováquia, usando-se carvão de pior qualidade.
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