A origem do dos Jogos Olímpicos é incerta e ligada a muitos mitos da antiguidade. O primeiro registro referente aos jogos está escrito em um disco de pedra, no Templo de Hera, onde os reis Ifitos, de Ilía, Licurgo, de Esparta e Clístenes, de Pisa selaram um acordo de manter paz em toda Grécia durante os Jogos Olímpicos de 776 a.C.
O tempo entre os jogos era chamado Olimpíada. Estas eram organizadas a cada quatro anos no mês de julho ou agosto. No começo, os jogos duravam apenas um dia e se competia em apenas uma prova: a corrida. Gradualmente mais competições foram adotadas. No século V a.C. os jogos consistiam em dez modalidades: corrida, pentatlo, salto, disco, dardo, luta livre, boxe, pancrácio, corrida de bigas e corrida de cavalos.

Tinham o direito de participar dos jogos todos os gregos que eram cidadãos livres e que não tivessem cometido assassinatos nem heresias aos deuses. As mulheres não tinham direito de participar, nem de ver as competições. Apenas às virgens tinha esse privilégio.
As cerimônias começavam com o juramento dos atletas no altar de Zeus. Os vitoriosos eram homenageados por seus compatriotas e adquiriam privilégios especiais. A união nacional, racial e espiritual dos gregos foi formada graças aos Jogos Olímpicos, que combinaram o profundo espírito religioso e filosófico com o passado heróico dos gregos. Com o passar dos séculos, os grandes ideais dos Jogos Olímpicos foram se degradando, principalmente com a tomada de
Grécia por Filipe II, rei da Macedônia.

Em 340 a.C, Filipe II declarou guerra à Atenas e conquistou a cidade de Tebas e Esparta em 338 a.C. Filipe é assassinado em 336 a.C e quem assume o trono é Alexandre Magno, O grande, que consolidou o Império Macedônico sobre a região. Com a morte de Alexandre, O grande, em 323 a.C., o Império passa para as mãos dos romanos. Desde 390 a.C., os romanos já haviam partido para a conquista de regiões em torno do mediterrâneo até chegar à Magna Grécia.
Os romanos procuraram manter viva a tradição dos jogos e passaram a estimular seus jovens a desafiarem os gregos. Para superá-los, Roma profissionalizou seus atletas e, quando estes não conseguiam vencê-los nas disputas, procuravam subornar seus adversários. Em 67 d.C., Nero ganhou o prêmio da quadriga, depois de ter ameaçado seus adversários. Ele ainda exigiu ganhar o prêmio de poesia.
A instituição das Olimpíadas sobreviveu por doze séculos contínuos e só foi abolida em 392 d.c. (na 293° Olimpíada) por Teodósios I, que ordenou o massacre de 7.000 gregos.
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